sexta-feira, 14 de abril de 2017

Quem são os destruidores das calçadas de Brasília?

Uma pessoa não tem peso suficiente pra estragar a calçada de concreto e ferro. Sou usuário de benfeitorias de calçadas da nossa cidade. Nós falamos da cidade de Brasília DF, a foto é da Octogonal. As calçadas são pistas para nossas necessidades de deslocamentos a pé, caminhadas, corridas. Pista estragada pode provocar acidentes em homens que trafegam trocando passos, eles podem cair e se machucar. Consideramos um conforto, um privilégio morar em Brasília, o Governo faz trabalho cuidadoso em oferecer a pavimentação essencial à mobilidade de pedestres, pelo menos a gente vê esforço nesse sentido. Percebe-se, o tempo se encarrega de provocar os desgastes e estragos naturais, é compreensível encontrarmos aqui e acolá calçadas danificadas exigindo reparações. Fora desse contexto, encontramos calçadas quebradas, parece obra de destruição proposital. Imaginamos, não poderíamos afirmar quem faz, deduzimos sejam os próprios prestadores de serviços do desGoverno na sua maioria. Não queremos acreditar, trabalhador do próprio Governo colocar o caminhão pra rodar sobre as calçadas, qualquer pessoa com um pouco de noção de peso e resistência dos materiais saberia que danificaria a placa de concreto projetado pra suportar peso de uma ou algumas pessoas apenas. Uma obra de calçamento tem custo, existe fluxo de dinheiro, existe quem faz o serviço e quem paga, o Governo é o executor contratante, para isso, licita, contrata, paga pelo serviço. Para acontecer tudo isso, existe a origem do dinheiro porque o Governo não fabrica a moeda de troca. Governo recolhe impostos a título de várias denominações de tudo que os cidadãos consomem, fazem, utilizam. E, a retribuição do Governo retorna aos contribuintes em forma de serviços, ações essenciais ao conforto da cidade e aos moradores. Não existe nada de graça, tudo é fruto de trabalho, suor, sacrifício dos contribuintes, sempre tem gente pagando e outra recebendo como contra-partida. Quando um produto é adquirido, do outro lado existe o custeador/pagador. Faça um trabalho de raciocínio simples, se existe uma calçada, alguém pagou, se precisar fazer reparos, custará dinheiro, o caminho normal seria o responsável pela destruição assumir pelas despesas de reparações, primeiro o responsável pelo ato, segundo o responsável solidário como empregador do primeiro que é a empresa, por último o contribuinte que é eu, é você e são eles. Exceções ocorrem para desgastes naturais e estragos provocados pela ação da natureza, p.ex., chuva, neste caso, perfeitamente justificadas a atribuição e a cobrança dos nossos bolsos. Tudo é simples - vai fazer, faça bem feito; estragou, conserta. Eventualmente, se fosse o motorista de caminhão da manutenção da rede elétrica, das telefônicas, de água e esgoto, de parques e jardins, seja qual for a concessionária, o bípede condutor de quadrúpede pneumático é normalmente da espécie sapiens, aqui ele age desprovido dessa qualificação, não saberei dizer quem dos dois seria melhor enquadrado como quadrúpede. Cabe à comunidade repudir atitudes destruidoras de nosso patrimônio. Vamos mostrar que as calçadas têm donos, queremos atitudes de Governo que discipline estacionamento de caminhões das prestadoras de serviços sobre gramas e calçadas da nossa cidade. Ainda, é importante saber: a cidade preservada não é aquela que recebe manutenção sistemática, e sim, é aquela que ações destruidoras são minimalistas. (Kawano, Y. 12.04.2017)

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