sábado, 29 de abril de 2017
Por que tu bebes?
Por que tu bebes? Aparentemente é uma pergunta simples, feita com apenas quatro palavras. O que faz uma pessoa ingerir bebidas alcoólicas? Eu estou fazendo essa pergunta hoje. No início, eu achava sabor agressivo. O começo acontecia em momento festivo, na reunião descontraída, encontro com amigos, esses eventos eram perfeitos pra ingesta de desinibidor e estimulante pra alegria momentânea. No início, você bebe uma taça de vinho, uma tulipa de cerveja, isso é o suficiente pra ficar vermelho ou ficar alegre falante. Você começa bebendo socialmente em reuniões sociais, eventos esporádicos dos finais de semanas, depois você passa a criar situação pra acontecer essa circunstância favorável à essa prática, quando menos você se dá conta, o beber virou rotina, bebe no almoço, bebe bastante à noite, logo logo, estará bebendo todos os dias e todas as horas. Pior, bebe bastante sem manifestar perda de controle, equilíbrio, domínio das suas capacidades motoras. Aí, quer beber em quantidade e em teor alcoólico cada vez mais forte. Nessa fase, o hábito da companhia começa a exigir - é o segurar uma taça, abrir uma garrafa de vinho pra cozinhar, conversar com amigos com copo de cerveja na mão, sentar-se à mesa de um restaurante com uma garrafa de vinho, duas taças sobre a mesa além do prato de comida, na noite solitária ler um livro e uma taça de vinho junto de uma garrafa, ainda, simples prazer de pegar um saca rolha de preferência, escolher uma garrafa de vinho com motivos sei lá, abrir uma garrafa, pooouuu. Motivação começa muito antes, a adega está lá na posição estratégica da sua residência, desenhada pela arquiteta. Taças são de cristais, um para cada tipo de uva, decanter etc. Por que não dizer que é um ritual pra se drogar, a única diferença está em se considerar droga permitida na nossa legislação, não sei o por quê. Pois bem, eu quero discutir - o que você deveria fazer pra reconhecer que está se destruindo e como reverter esse quadro. Isto é o que EU estou fazendo agora. Tudo começou com uma pergunta além das observações de pessoas próximas da família (filhas). Por que estás sendo tomado por bebidas? Precisas da bebida? Quais são as coisas boas terias com a bebida e as consequências ruins se continuares bebendo? As respostas foram determinantes pra fazer o esforço necessário no sentido da mudança de rumos. No meu caso, parece, o corpo pede socorro. Primeiro, eu precisei entender que o álcool exerce um papel destruidor no homem, envolve aqui a parte física, comportamental e portanto psíquica, ataca outras funções de integridade (motora), exemplo está no impedimento de dirigir veículos e por aí vai. Eu disse, quero exercer todas as atividades com competência, sinto-me jovem e forte pra muitas alegrias da vida. Eu faço arte marcial, quero continuar fazendo. Quero embarcar em barco pequeno em rio revolto com equilíbrio e competência. Quero dirigir carros em meus passeios nas estradas desconhecidas. Quero aproveitar o meu tempo curto que resta com sabedoria. Quero bikar sem o perigo de cair. Quero correr com a fortaleza nas pernas equilibradas sem perigo de alcançar o chão com a testa. Quero acordar com a mesma disposição renovada da noite anterior sem ressaca. Quero ser criança quando necessário pra brincar com os meus netos. Quero fazer tudo sozinho sem a ajuda de terceiros. Quero ser amigo e ter amigos que queiram festejar a alegria de viver sem a necessidade de estimulante desinibidor. Quero que me chame pra curtir a vida, vida que não necessariamente exige "animador químico". Eu bebi muito porque a circunstância foi traiçoeira, pensamento associado com evento da finitude natural precoce, vida solitária do ninho vazio por completo, ócio repentino com a aposentadoria. Eu já achei a solução pra todos. A solução está dentro de mim, não precisa de nada além. Eu estou bem, reprogramei o meu corpo computador em especial a mente, tudo está funcionando perfeitamente hoje, só falta estabilizar no mar de calmaria e céu de brigadeiro. Continuarei degustando bom vinho com boas companhias, será uma taça apenas, pode ser Pera Manca, Petrus. Prometi-me, diminui-se na quantidade, melhora-se na qualidade, ainda, permito-me, a vida exige e mereço prazer também, kkkkkk. (kawano, y. 27.04.2017)
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