quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Morreu ou Morreram?
Em uma ilha longínqua moram animais exóticos, cenário parecido àquele da fantasia infantil com apenas uma diferença, este é real hoje, ela acontece aos nossos olhos comuns, eu vi, você viu, a maioria deles vêm, por que não são todos? Porque muitos não valorizam ou não reconhecem a sua participação na ilha. Lá moram animais de muitas espécies, falam em reinado tipo zoológico, onde os caciques são representantes escolhidos legitimamente com periodicidade definida, por meio desse ato os caciques conquistam democraticamente o direito e dever de representar todos aqueles que concederam a procuração específica por prazo determinado, fazer apenas o que esses legitimaram para representá-los, existem normas subjetivas, são três as instituições onde primeiro cria as regras, segundo homologa e publica, o terceiro aplica as regras baseado na hermenêutica e o convencimento, exigindo cumprimento da oportunidade ressocialização na dosemetria do castigo. Lembrando, as regras coletivas previamente acordadas, promulgadas, colocadas em conhecimento de todos. Neste ponto, todas tribos, todos índios são obrigados obediência à essas normas.
Pior, quando esses caciques chegam à arena esquecem a procuração e fazem negócios como balcão de seus mercados privados, ainda, utilizam as riquezas como se seus exclusivos fossem, algumas vezes ultrapassando além fronteira.
Para entender melhor, cada grupo de caciques se organiza a seu modo com regras de conduta próprias, o domínio e a força não são biológicos ou normalmente conhecidos, não quer dizer que o leão comanda sempre, aqui, na maioria das vezes, as raposas dominam e se comportam como donos. Os grupos circulam na ilha com convivência respeitosa, estabelecem laços de afinidades circunstanciais com fins de interesses próprios, normalmente, produzem consequências imprevisíveis e danosas.
Não sabem os representados, os caciques, os chefes das três instituições denominadas mesa da diretoria, com raras exceções, cumprem a carta mãe e normas dessa derivadas, a parte podre atuante transitam livremente fora das agendas formais, muitos em banquetes em locais públicos com dinheiro dos índios, em casas concedidas ou próprias, não interessa onde, objetivo é articular, é arquitetar cenários para enganar os otários, ainda, índios acreditam que esses representantes trabalham com lisura, ética e por aí vai. Eu não acredito há muito tempo, fui criança há muito tempo. Esforço-me que você não acredite também.
Uma coisa é aquela que você vê e percebe, outra coisa é aquela coisa costurada entre os caciques de forma informal, a coisa mostrada em ato formal é o “faz de conta”, em qualquer que seja a reunião formal, caciques chegam ao evento com a questão fechada no escurinho de algum lugar e tudo combinado no país das comadres. Silêncios estranhos acontecem em momentos conturbados, uma sensação forte passa nas nossas cabeças, acontece, vida que se cala definitivamente para nada ouvir e falar. Com pouco conhecimento da conjuntura política, raciocínio logico, um pouco de inteligência, fatos ficam difíceis de serem harmonizados nas nossas mentes pensantes, a pergunta sai naturalmente, exemplo no caso recente, morreu ou morreram? É a pergunta normal de algumas pessoas. Será? Eles apenas jogavam do outro lado ou próximos passos repercutiriam nas ordens naturais do leão assumir o seu lugar devido. Pior, quem acompanha editoriais, percebe algo recorrente, aqueles que lutam para restabelecer a ordem no galinheiro, aqueles que apenas conheceram essas pessoas, aqueles que os olhos viram, essas pessoas, em circunstâncias estranhas também, recebem contrato de passe antecipado para outro plano com viagem irreversível. (01 de fevereiro de 2017, yokawano)
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